Entre as cidades vizinhas, Espírito Santo do Pinhal foi o município que teve diminuição em sua população, como indica o resultado do Censo 2022, realizado pelo IBGE.

Nos últimos 12 anos, a população pinhalense diminuiu 2153 pessoas, passando de 41853 (censo 2010) para 39700 (censo 2022). Cidades como Santo Antonio do Jardim e Albertina registraram pequenos crescimentos.

Já Mogi Guaçu teve um aumento populacional de mais de 17 mil habitantes e Andradas/MG conseguiu ultrapassar Pinhal, com uma população de 40522 habitantes.

No final deste artigo, inserimos um gráfico comparativo entre as cidades que fazem divisa com Pinhal e, na sequência, um gráfico que mostra quanto o município ganha do Fundo de Participação dos Municípios em relação ao número de habitantes. Por fim, um gráfico que mostra as cidades que mais tiveram redução populacional no Brasil (Salvador/BA e Rio de Janeiro/RJ estão em primeiro e segundo lugar, respectivamente).

Por que é importante crescer?

O número de habitantes de um município é um dado extremamente importante para a realização e aplicação de políticas públicas e este número influi principalmente no FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que é uma transferência constitucional da União para os Estados e o Distrito Federal, composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com a quantidade populacional das cidades e a renda per capta dos estados. Essas informações são informadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao TCU, até o dia 31 de outubro de cada ano.

Para efeito de classificação, os municípios brasileiros são divididos em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FPM. Interior são os demais municípios brasileiros e representam 86,4% do FPM. Já os municípios de reserva são aqueles com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6% do fundo.